Open Day Autodromo Internacional do Algarve

Boas, 

esta manhã e com muitos receios de chuva, demos corda aos sapatos e fomos para Portimão...Pois bem,a chuva começou a cair ainda não estávamos em Albufeira. Nada de grave e a viagem continuou...já com os pneus na pressão correcta e depois duma hesitação em relação ao abastecimento das burras....chegámos.

O Albano foi logo brindado com : " Ahhhh, hoje veio bem equipado,sim senhor ..." , este piropo veio da moçoila que vende os bilhetes, que em Abril ultimo tinha sido alvo da ira do Albano...

Adiante e depois de mudar a agua às azeitonas PISTA COM ELES!!! Vejam as fotos.





















Marrocos 2010 - Dia 9

Dia 9 (194Km)

Foram perto de 200km até casa. Fizemos o último abastecimento antes da fronteira. Acabou a viagem e já penso em voltar.



Custos aproximados:

Gasolina: 10.50Dh = 0.90 cents
Estadia com meia pensão: 200dh = 18€ (média)
Almoço: 50dh = 4.5€

O custo total da viagem para os nove dias foi perto de 500€.

Marrocos 2010 - Dia 8

Dia 8 (515Km)

O que desconfiávamos confirmou-se, o hotel serve de casa de engate. Não percebemos como funcionava o esquema, mas as mulheres que à noite fumavam no bar, de manhã saiam de fininho.
Tomámos o pequeno-almoço no bar que ainda cheirava a tabaco. O Armando tinha compromissos familiares e arrancou AE fora até Tanger. Eu e o Nelson seguimos nas calmas pelas estradas secundárias. Visitámos Rabat e na estrada secundária de Kénitra para Larache vimos a zona mais pobre e suja da viagem. A estrada tinha mais buracos e areia do que alcatrão, o ritmo foi lento e exigia muita concentração para não deixarmos uma roda numa das crateras. Larache pareceu interessante e em Asilah parámos para almoçar. Como há muito turismo optámos por um restaurante mais afastado. Avisámos o empregado que só tínhamos 180dh, isso deu direito a uma salada, uma fritura mista de peixe e duas Coca-Cola. Até Tanger ainda apanhamos chuva, e às 15h estávamos no barco prontos para voltar para a Europa.









A travessia foi rápida e em Tarifa seguimos rumo a Sevilha. Como em Portugal as coisas não estão grande coisa, decidimos ficar a última noite em Espanha. Depois de muito procurar encontrámos uma pensão a 45€. Comemos umas tapas e demos uma volta pelos bares com mais movimento. A vida nocturna desta cidade é impressionante e convida a ficar acordado toda a noite.



Continua…

Marrocos 2010 - Dia 7

Dia 7 (421Km)

Hoje a roupa não secou a tempo da partida. Felizmente não chove e podemos usar o secador natural.



Tirámos as motas da “garagem” que ficava numa sala atrás da recepção. Com o cheiro a maresia e o mar a “bombordo” seguimos costa acima.





A parte mais interessante da viagem já acabou, a subida pela costa serviu para satisfazer a curiosidade e conhecer algumas cidades com vestígios da presença portuguesa em Marrocos. Não volto a repetir esta parte, o interior é muito mais interessante.

A zona a norte de Essaouira assemelha-se com a nossa costa vicentina. Não conhecemos tracks por aqui, mas sempre que podemos saímos do alcatrão.



Uns pontos pretos no mar atraíram a nossa atenção. Eram pescadores que, à falta de barco, sentam-se numa bóia improvisada com uma câmaras de ar e uma rede.





Perto de Safi tudo se altera e as chaminés das zonas industriais quebram o ar natural que nos acompanhava.



Parámos em Oualidia para almoçar. Fartos de comer borrego e galinha, fomos aliciados com umas sardinhas assadas e não resistimos. Oualidia é uma zona balnear, agora quase deserta e onde o empregado de mesa oferece-nos alojamento numa casa com piscina a 40€ por dia.



Já em El-Jadida visitámos a citadela portuguesa, e fomos atrasados pela complicação no trânsito devido à afluência de centenas de pessoas à feira do cavalo.



Depois de El-Jadida, como a paisagem já não interessava, apanhámos a AE para ganhar terreno. Pagámos 53Dh de portagem e saímos depois de Casblanca. Na N1 existem várias zonas balneares ao estilo europeu, mas como o luxo é muito, parámos para dormir num Hotel junto à estrada poucos kms de Rabat. Os preços começaram a subir e o interesse a baixar. O restaurante do Hotel é caro, por isso optámos por um café que fica a 100mts. Como o Armando regressa amanhã a casa, abrimos a última garrafa de vinho.

Continua…

Marrocos 2010 - Dia 6

Dia 6 (183Km)

Fomos contemplados com o melhor pequeno-almoço da viagem. Saímos a pé para dar uma volta pela praça e pelos souks. A praça de dia transforma-se, as dezenas de vendedores de comida deixaram espaço aos encantadores de cobras. O mais divertido foi o passeio pelo souk e as mil negociações que fizemos para comprar meia dúzia de souvenirs.





Não conseguimos evitar e fomos “agarrados” por um vendedor de lenços. Escapámos aos 3 primeiros mas o 4º apanhou-nos distraídos e num instante já estávamos vestidos a rigor. Como era algo que estávamos interessados em comprar, negociámos durante +-10min e fizemos a compra. A seguir fez-nos uma visita guiada à fábrica onde é aplicada a cor aos tecidos.





Continuámos o passeio, negociando o que nos interessava e afastado todos os vendedores que nos abordavam com quinquilharia desinteressante. Decidimos ir buscar as motos para carregar o material que estava no Riad.

No caminho para o parque, o que aparentava ser um acidente era apenas um táxi com o semi-eixo partido. Estes carros não param, andam frequentemente com a lotação acima dos 5 lugares e o óleo deve ser trocado uma vez por ano. Acabam por ceder. Arranja-se o problema e continua-se a andar até que, ao fim de 10 ou 20 anos, os problemas acumulam-se e vai para a sucata. Em Portugal troca-se de carro de 4 em 4 anos porque “pode começar a dar problemas”!

Chegámos ao parque. O tipo que nos guardou as motas tem uma 125 e diz que só lhe faltam as luvas. Faz esta conversa duas ou três vezes a ver se tem sorte. Ainda lhe disse que as minhas estão velhas e cheias de buracos, mas vão fazer falta porque está frio em Portugal. Para a próxima levo um par de luvas velhas e troco pelo estacionamento da mota.

Apanhámos as motas e seguimos na confusão do trânsito até ao Riad. Como não quisemos entrar na rua estreita de ontem andámos perdidos, Vinte minutos depois estávamos à entrada do parque outra vez. Vai ter de ser, as pessoas e os burros que se afastem porque só conhecemos aquele caminho.





Carregadas as motas, saímos de Marrakesh perto da hora de almoço. O calor apertava, decidimos almoçar a caminho de Essaouira. Vinte kms depois parámos num café à beira da estrada para mais uma tagine.





De barriga cheia partimos para Essaouira numa estrada de rectas sem interesse.



Foram 180km de uma monotonia extrema, só pensava em fazer o Atlas outra vez!
Já em Essaouira ficámos no 2º Hotel que procurámos, o primeiro esta muito porreiro mas ficava a 30€ por pessoa. Este ficou por 35€ para os 5 (nós, a barata da casa de banho e o cheiro a mofo!). Trocámos de roupa e demos um passeio junto ao mar.





Saímos à noite para jantar e ficámos impressionados com o movimento na Medina. Antes de dormir, fomos para a praia e abrimos mais uma garrafa de tinto para comemorar o sucesso da viagem.



Continua…

Marrocos 2010 - Dia 5

Dia 5 (320Km)

O amanhecer sem chuva elevou o ânimo. Descemos o resto do Gorge e fomos a Boumalne abastecer. Já tínhamos cerca de 300Km com um depósito.



Não perdemos muito tempo, seguimos para Ouarzazate, mas em El-Hart virámos para norte para fazer uma pista que o tipo do Albergue nos aconselhou. Chamam o Vale Rosa e termina em Bou-Thrarar. O GPS tinha o track assinalado, mas mais uma vez o caminho desapareceu e tivemos de inventar.







Para tentar encontrar a pista para Bou-Thrarar decidi subir um monte. Como havia muita pedra, o Nelson e o Armando perderam tracção e precisaram de ajuda. Claro que fiz-me pagar de uma cerveja para compensar a dívida das dunas.



Encontrámos a pista e seguimos montanha acima.







Uns kms mais tarde avistámos civilização.





Continuámos para norte e encontrámos uns espanhóis com GS650, XT660 e uma DRZ450, equipados até aos dentes. Trocámos umas impressões e pareciam experientes nas pistas Marroquinas. Seguimos com eles até Amesker. Perguntámos aos locais qual era a saída, disseram-nos que uma das pistas acabava passados 5Km e a outra foi desaconselhada por um dos espanhóis. Ele disse que a tinha feito em Maio e não queria repetir a dose. Disse que era muito difícil e que acabava numa descida íngreme que ele fez de lado agarrado à mota. Eles iam voltar para trás. Não é uma coisa que me agrade, mas perante este cenário negro não quisemos arriscar. Para a próxima quero tirar isto a limpo.



Voltámos para Ait-Youl e seguimos a estrada para El-Kelâa-des-Mgouna. Aí apanhámos a N10 até Ouarzazate. Uma cidade moderna e limpa, mas não é isto que procurávamos nesta viagem. Vimos muita polícia, pessoal a trabalhar e muitas bandeiras e fotografias do Rei. Algo se passava mas não percebemos o quê. O objectivo do dia era chegar a Marrakesh. Almoçámos e seguimos para a rota dos Kasbahs.



Viagem interessante. O alcatrão deu lugar a uma pista rápida que está em obras. No caminho cruzámo-nos com um pelotão de 10 GS800 em fila indiana, com malta equipada até aos dentes mas sem um grão de pó em cima! Pessoal que se diverte de outra forma. A pista deu lugar a alcatrão novamente e aproveitámos para ganhar tempo porque estava a anoitecer.





Uns kms mais adiante apanhámos a N9. Nunca pensei que me pudesse divertir tanto em alcatrão com os MT21 e a mota carregada. Como já era tarde decidi pedir à Rosa para fazer uma reserva on-line num sitio porreiro em Marrakesh, perto da praça Jemaa El-Fna para não termos de pegar nas motas nem apanhar táxis. Entretanto continuámos a curtir as curvas da N9.



Os últimos kms até Marrakesh foram difíceis porque havia muito trânsito. Muitas motas e bicicletas circulavam sem luz. Chegámos a Marrakesh já de noite e a confusão era muita. O dinheiro gasto em sinais de trânsito e marcações na estrada foi mal empregue. Tínhamos apenas a morada do Riad que a Rosa mandou por sms. Passados cerca de 30min tivemos de aceitar a ajuda de um local. Quando lhe dei 20dh ele disse que era pouco, insistiu mas não teve sorte. Nunca teríamos encontrado o Riad, fica dentro da Medina escondido numa rua estreita onde não passa trânsito.



Felizmente o Riad era um oásis dentro da cidade. Calmo e bem decorado e com um clima agradável. Deixámos o material no quarto e fomos procurar um parque para as motas. O primeiro não aceitou mas no segundo (fechado e mais organizado) deixámos as motas por 20dh (negociados, claro!). Fomos para a praça jantar e passear. Habituados à calma dos locais onde ficámos, Marrakesh provoca um impacto enorme. Primeiro comemos (já eram 22h) e depois passeámos um pouco pela cidade para contemplar a confusão.







Continua…