Dia 7 (421Km)
Hoje a roupa não secou a tempo da partida. Felizmente não chove e podemos usar o secador natural.
Tirámos as motas da “garagem” que ficava numa sala atrás da recepção. Com o cheiro a maresia e o mar a “bombordo” seguimos costa acima.
A parte mais interessante da viagem já acabou, a subida pela costa serviu para satisfazer a curiosidade e conhecer algumas cidades com vestígios da presença portuguesa em Marrocos. Não volto a repetir esta parte, o interior é muito mais interessante.
A zona a norte de Essaouira assemelha-se com a nossa costa vicentina. Não conhecemos tracks por aqui, mas sempre que podemos saímos do alcatrão.
Uns pontos pretos no mar atraíram a nossa atenção. Eram pescadores que, à falta de barco, sentam-se numa bóia improvisada com uma câmaras de ar e uma rede.
Perto de Safi tudo se altera e as chaminés das zonas industriais quebram o ar natural que nos acompanhava.
Parámos em Oualidia para almoçar. Fartos de comer borrego e galinha, fomos aliciados com umas sardinhas assadas e não resistimos. Oualidia é uma zona balnear, agora quase deserta e onde o empregado de mesa oferece-nos alojamento numa casa com piscina a 40€ por dia.
Já em El-Jadida visitámos a citadela portuguesa, e fomos atrasados pela complicação no trânsito devido à afluência de centenas de pessoas à feira do cavalo.
Depois de El-Jadida, como a paisagem já não interessava, apanhámos a AE para ganhar terreno. Pagámos 53Dh de portagem e saímos depois de Casblanca. Na N1 existem várias zonas balneares ao estilo europeu, mas como o luxo é muito, parámos para dormir num Hotel junto à estrada poucos kms de Rabat. Os preços começaram a subir e o interesse a baixar. O restaurante do Hotel é caro, por isso optámos por um café que fica a 100mts. Como o Armando regressa amanhã a casa, abrimos a última garrafa de vinho.
Continua…
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